Construção da ponte para o jardim da Celeste I

No início da construção temos que estudar bem as bases da ponte, definir uma forma exacta para que a ponte não desabe com peso.
Depois disso é mãos à obra, pegar em cada tijolo como de uma única e pura forma de vida se trata-se, a cimentar de forma carinhosa como se fosse o corpo da nossa mulher, simplesmente deslizar com a colher, coberta de cimento, sobre o tijolo, com passar a mão nas costas de um corpo feminino nu, focando as extremidades do tijolo, no caso da mulher ombros, e pescoço. Após a construção, a união entre tijolos feito pelo cimento, digamos que o cimento simboliza o carinho que se tem de dar à mulher (neste caso acreditem que é puro bom gosto!). É necessário testar a base da ponte, isto é, dar umas valentes porradas para ver se ela ainda se mantém “firme e hirta como uma barra de ferro”, se tudo correr como desejamos ela vai manter-se, por mais pancadas que lhe dêem e independentemente do peso imposto por algum camião pesado e sem destino.
Esta é a primeira fase de construção de qualquer ponte física ou psicológica.


Ps: Desculpa ser um camião pesado e sem destino! Ando em lutas incessantes contra o meu próprio ser para mudar o mal que ando a fazer! Mas sou medroso por mais cimentada que possa estar a ponte!
A luta continua tal como as fases de construção para o jardim da Celeste